Ela tem treze anos e perdeu a avó a um ano atrás. Sua avó era a única
que a entendia e contava suas simples verdades, ensinamento o que, penso eu, todo
mundo deveria saber. Nina está um pouco perdida em relação ao ensino médio. Sua melhor amiga só sabe falar de garotos, seus
pais nunca param em casa e seu irmão quando não está trabalhando, fica trancado
no quarto. Depois da morte de sua avó as coisas ficaram mais... vazias.
Tudo começou com flores, um simples jardim e um segredo que
poderia mudar a sua vida. E quem sabe, com sorte, a vida de mais alguém. Só o
que ela precisava fazer era uma boa ação. Uma coisa simples por dia, como
plantar flores no jardim de sua vizinha. Foi aquele ato que mudou tudo. Uma chama se acendeu em seu
coração e ela sentiu que algo havia mudado, o vazio não estava mais lá.
Então deu-se inicio as 65 boas ações de Nina
Ross. Ela ajudaria aquela vizinhança fazendo o que podia fazer, seja plantando
flores, deixando bilhetes nas portas, amarrando balões nas casas, elogiando, costurando
capas, assando biscoitos, pegando bolas... Não importa, aquilo valeria como sua boa
ação do dia.
E o que poderia ser um ato para ajudar outras pessoas,
acabou ajudando ela mesma.
Eu lembrei da frase que minha avó dizia: “A gente
colhe o que planta”, e Nina colheu tudo o que plantou.
Não que tudo saísse do jeito que ela esperava.
Saiu ainda melhor.
Por mais que o livro tenha um romance fofo (Oi, Eli!) e
coisas sobrenaturais em volta, desde o inicio o foco é isso.
É o que esquecemos.
É o que esquecemos.
É o fato de que todos nós podemos ser super-heróis.
Depois que terminei, senti meu coração mais
quente. A chama acessa no coração daqueles personagens estava acessa no meu também.
Eu fiquei com vontade de mudar o mundo. O meu mundo. A minha vizinhança. Com as
pessoas que eu convivo. Por que não?
Por que não podemos ser super-heróis?
Basta uma simples atitude. E o mundo de uma pessoa pode
mudar.
Enquanto lia O verão em que salvei o mundo em 65 dias,
fiquei pensando “Por que não fazer isso também?” Então vamos lançar um desafio: Pra quem quiser
fazer, vamos salvar o mundo em um mês! Em trinta dias vamos fazer uma boa ação por dia, ou mais que
uma como Nina andou fazendo no livro. Coisas simples, mas que fazem diferença
para outras pessoas. Façam isso mês que vem, ou nas férias do meio do ano. O
mais importante é fazer algo acontecer. Acreditem, não é tão difícil quanto
nossa vergonha diz que é.
Aqui vai uma simples verdade: “Quase sempre são as coisas
comuns, as que passam despercebidas, que acabam fazendo alguma diferença (..,)
passem despercebidos, mas sejam notáveis.” (Pág. 9)
Autora: Michelle Weber
Livro: O verão em que salvei o mundo em 65 dias
Editora: Rocco
Páginas: 285
Comprar: Saraiva
Livro enviado para resenha
Nota:
Autora: Michelle Weber
Livro: O verão em que salvei o mundo em 65 dias
Editora: Rocco
Páginas: 285
Comprar: Saraiva
Livro enviado para resenha
Nota: